poesia das coisas
Vejo poesia em tudo que vejo
nos olhos da morena linda
no vôo do percevejo
na inocência da menina
nos sonhos que almejo
No chão,
que pisas porque te alimenta,
e na comida aguada de saliva
a poesia se esvai
em líquidas palavras
de frestas e sobras
por vaginas e cadernos
em porões apagados
e no mofo dos diários.
E, sobretudo, nas horas
em que me ponho a refletir
dentro do imponderável de estar aqui.
nos olhos da morena linda
no vôo do percevejo
na inocência da menina
nos sonhos que almejo
No chão,
que pisas porque te alimenta,
e na comida aguada de saliva
a poesia se esvai
em líquidas palavras
de frestas e sobras
por vaginas e cadernos
em porões apagados
e no mofo dos diários.
E, sobretudo, nas horas
em que me ponho a refletir
dentro do imponderável de estar aqui.
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